O deputado federal Rubens Pereira Júnior (PcdoB) tem se mostrado firme na defesa da democracia e da legalidade. Nas duas denúncias contra o presidente, encaminhadas à Câmara, Rubens Jr. votou a favor das investigações. Na segunda denúncia, o parlamentar foi autor do mandato de segurança que determinava a análise separada de Temer e dos ministros envolvidos.
Na segunda denúncia, o deputado justificou seu voto dizendo que “Michel Temer, Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima compõem uma organização criminosa. Quem não está preso, está no Palácio do Planalto. O Brasil não suporta mais o governo Temer”.
O Plenário da Câmara dos Deputados recusou a autorização (SIP 2/17). Com 251 votos a 233, o Plenário acompanhou o relatório da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Na primeira denúncia, a votação fechou em 263 a 227. A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) acusava Temer e os ministros de organização criminosa e obstrução de Justiça com o intuito de arrecadar propinas, estimadas em R$ 587 milhões.
Com isso, somente após Temer deixar o mandato é que ele responderá pelas acusações perante a primeira instância. Já os ministros também responderão pelas acusações quando deixarem seus cargos.
Perfil Rubens Jr.
Advogado e mestre em Direito Constitucional, Rubens Pereira Júnior, (PCdoB-MA), 34 anos, é um dos grandes destaques do parlamento brasileiro na atualidade. Foi deputado Estadual no Maranhão por dois mandatos, nos períodos de 2006 a 2014. Na época, com 22 anos, tornou-se um dos deputados estaduais mais jovens do país. Em 2014, foi o terceiro deputado federal mais votado pelo Maranhão, com um total de 118.115 votos.
Como vice-líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, tornou-se uma referência na imprensa local e nacional Foi membro titular da Comissão de Constituição e Justiça (CCJC), a mais importante da Casa. Em 2017, foi eleito coordenador da Bancada do Maranhão no Congresso Nacional. Em seu primeiro mandato, assumiu postos relevantes, participando das decisões mais importantes do País nos últimos anos.
Deixe seu comentário