Neste dia 1º de Maio, estarei de novo defendendo o trabalho decente e os direitos do trabalhador maranhense. Após as mobilizações grandiosas desta sexta-feira, 28 de abril, nossa luta continua: contra os ataques do governo Michel Temer e por mais Justiça para o povo brasileiro.
Antes de mais nada, parabenizo os maranhenses que estão lutando pelos nossos direitos, conquistados nas últimas décadas com muito suor. Esse é o caminho: o inimigo pode ser forte, mas não é invencível.
No nosso estado, muitos cidadãos se juntaram à chamada de greve geral e gritaram contra o que o atual presidente chama de ‘reformas’. Gritamos pelo direito à aposentadoria, contra o desmonte da legislação trabalhista e pelos direitos dos indígenas, mulheres, do povo mais pobre.
E são esses grupos os mais atingidos pelas decisões e iniciativas do grupo que está no poder desde maio do ano passado. Este é um governo que não representa o povo brasileiro, pois seu perfil é dominado por ricos, machistas e brancos.
Assim, quase tudo que sai do saco de maldades de Michel Temer prejudica a maioria da população. A máquina do Estado (federal, estadual, municipal) precisa caminhar no sentido de deixar o Brasil menos desigual, oferecendo serviços e oportunidades para quem tem menor renda. Na nossa sociedade, a prioridade sempre deve ser para os mais frágeis.
Isso não é respeitado pelo atual presidente na chamada reforma da Previdência, por exemplo. Nesta semana, deputados da base do governo apresentaram um texto substitutivo ao projeto, que serviu mais para confundir do que para deixar mais justa a PEC 287, de 2016.
A proposta continua a ser extremamente perversa e contrária aos direitos dos futuros segurados do INSS e servidores públicos. Em seguida, o presidente sem votos conseguiu a aprovar, na Câmara, mudanças na legislação trabalhista. Elas enfraquecem ainda mais o lado do trabalhador frente aos empresários. Votei contra esse projeto e seguirei acompanhando o assunto no Senado, onde a batalha continua.
É preciso seguir em frente: cutucando os deputados e senadores, unindo-se em prol dos que mais precisam e exigindo propostas que representem o povo do Maranhão e do Brasil.
Ainda assim, se formos derrotados no Legislativo, podemos apelar ao Judiciário, via STF, por exemplo. No meu mandato, garanto que essa luta não acaba: pode ser antes dos projetos chegarem ao congresso, durante as discussões e depois de aprovação. Podemos, por exemplo, cobrar o veto de propostas que retiram direitos dos trabalhadores.
Dia 1º é o Dia do trabalho, data ainda mais importante diante das ameaças aos direitos do trabalhador. Converse, discuta, participe. Quem fica parado, não melhora o nosso mundo. Para melhorar a nossa cidade e nosso Estado, precisamos da união de todos os maranhenses preocupados com o nosso presente e o nosso futuro.
Se a gente ficar parado, muitos deputados e senadores poderão repetir o que fizeram em abril de 2016: votar pelas suas famílias e não pelos brasileiros. Dia 28 mostramos nossa força. Viva o trabalhador-lutador brasileiro! Só pode vencer quem luta. Contem comigo!